domingo, 4 de fevereiro de 2007

Do processo de adulteração

Era uma vez um criança que disse:
«
A vida reservou-me na amizade um adversário. Dele já aguentei muito soco. Aguentei, perdoei e calei. Mas uma única coisa não podia evitar: a cada soco um pouco de mim mudava.
Agora mudei.
Sou outro mas preferiria ser quem era.

»
E a criança fez-se homem.

Adulterou-se.

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